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LIVRO: ODES VOLUME I TOMO I

 

       Ao prepararmos o material para edição especial das obras de Dom Francisco de Aquino Correia ao Anseio da data centenária do Nascimento pudemos verificar, no que diz respeito a sua poética que esta se desdobra em três títulos as Odes, publicadas em 1917, Terra Natal, cuja primeira edição é de 1919, a segunda de 1922 e a terceira, e última, data de 1949, e Nova et Vetera com uma única estampa, a de 1947.

       As Odes, originalmente, compunham-se de dois pequenos volumes, que continham três partes: Psalmodias, Melodias e Rapsódias, estas duas últimas a integrarem um só volume, o segundo, a que o poeta aditou espécie de apêndice , e lhe chamou, a este, de “Musa em Ocios”, subdividindo em duas partes designadas, respectivamente, “Versões” e “Diversões”. Buscou, aqui, salvar do olvido nove  traduções de versos em latim, italiano, espanhol e inglês, e 11 pequenas composições na língua de Virgílio, todas elas, em frente scipio como que exercícios ou “lazeres literários”, feitos, na sua maior parte, Entre 16 e 19 anos dois jovem seminarista ponto eram, ao todo, 114 composições.

      No primeiro livro que surgiu após as Odes de 1917, que é o Terra Natal, de 1919, o poeta enfeixou ali tudo enquanto escrevera de verso sobre seu estado Estado – Mato Grosso: a natureza, cidades, acidentes geográficos, grandes vultos, feitos heróicos, lendas e tradições. Muitos desses versos foram extraídos daquela sua obra poética inaugural, de 1917.

      Nesta editoração, se encontra, no volume que se conserva o nome de Odes, republicação, nos primitivos termos, das “Versões” e de grande parte de “Diversões”, e no intitulado Nova et Vetera, acrescido agora de quatro poesias a redação mais apurada daquelas mesmas produções literárias, ad gaudium amantis idioma latinum.

      Pensamos, desta sorte, haver atendido a tarefa, sobremodo honrosa, que nos foi confiada pela Academia matogrossense de Letras e pelo Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso, qual a de coordenar a edição especial das obras de Dom Francisco de Aquino Correia. E o fizemos de bom grado, com indispensável zelo com humildade irreverência, nos limites das nossas energias, na doce e saudável esperança de contribuirmos, de alguma forma, para as comemorações centenárias do ilustre brasileiro, desse rouxinol do Oeste, filho amantíssimo de sua terra natal que, com a sua personalidade singular, de pastor e de poeta, marcou época de maneira imarcescível, na história da nossa Cultura.

Brasília, fevereiro de 1984
CORSÍNDIO MONTEIRO DA SILVA
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